quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Wellington Dias culpa Marcelo Castro pelo descaso do DNIT para com o Piauí




W. Dias aconselha Marllos a procurar o “presidente” Marcelo Castro

Depois da reunião da bancada federal do Piauí realizada na manhã desta última terça-feira (30), sem a presença do deputado federal Marcelo Castro (PMDB), homem forte das estradas no Piauí, o pensamento que paira na mente de alguns parlamentares é o de que os responsáveis pela execução de obras em rodovias federais no Piauí permanecem no posto por força política e não por competência.

A revelação por parte do senador Wellington Dias (PT) de que as duplicações de BR’s no Piauí não acontecem porque nunca existiu projetos executivos e que a culpa é dos gestores do DNIT, fez com que membros da bancada se assustassem com o que ouviram, principalmente porque a afirmação vinha de um ex-governador por dois mandatos. Também porque até então se imaginada que tais obras não eram realizadas porque a bancada do estado não conseguia liberar emendas em Brasília. Porém, se não há projeto, não há recursos.
- "Fale com o presidente Marcelo Castro". Do senador Wellington Dias, em tom de concordância, mas ironicamente apontando o obstáculo, após Marllos defender que a inércia no DNIT era caso de demissão.

O efeito da revelação foi ainda maior porque Wellington Dias disse que por esse motivo não destina mais emendas para duplicações no estado, declarou que já havia destinado muitas, mas todas foram perdidas por conta da falta de projetos executivos. Foi então que Marllos Sampaio (PMDB) disse que tal descaso era caso de demissão.

Diante da situação ocorrida na reunião de bancada se travou o seguinte diálogo:

Marllos Sampaio: Gente, isso é caso de demissão.
Wellington Dias: Fale com o presidente Marcelo Castro.
Marllos Sampaio: Mas é caso de demissão, senador...
Wellington Dias, em tom de concordância: Fale com o presidente Marcelo Castro.

A referência a que o senador petista fazia, em seu tom irônico, era ao poder do especialista em estradas no Piauí e responsável por indicações políticas para o DNIT, feudo há muito controlado pelo peemedebista.

A solução é levar o caso ao ministro dos Transportes, que embora não tenha ascendência hierárquica sobre a autarquia DNIT, possui sobre ela controle finalístico. E diante do exposto, a finalidade do DNIT está deixando a desejar, pelo menos no Estado do Piauí.

A reunião com o ministro Pedro Passos para tratar sobre o assunto também foi defendida na reunião de bancada.( AZ)

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