segunda-feira, 27 de abril de 2015

A ELITE E AS MASSAS


 

Carlos Chagas
Acompanhado de cinco policiais federais, Henrique Pizzolato desembarca no aeroporto do Galeão, sexta-feira, ainda em duvida sobre se o crime compensa ou não, a curto prazo, mas confiante em que depois de algumas agruras, tudo voltará a ser como antes. Deverá seguir imediatamente para Brasília e ser instalado no presídio da Papuda para cumprir pena de prisão, mas disposto a apelar para a delação premiada e valer-se da legislação para logo conquistar o modo de vida anterior.
Ex-diretor do Banco do Brasil, o personagem terá direito a cela especial, um regime carcerário dito sem benefícios mas cheio de alternativas. Ficou provado que fugir para o estrangeiro não dá resultado, claro que se o país escolhido para livrar-se da condenação for a Itália. Mas será aqui mesmo que o ladravaz buscará e encontrará sua redenção. A solução inicial  para os ladrões de alta estirpe é a de confessar seus crimes e arrastar com eles outros implicados nas altas lambanças, como fizeram Alberto Youssef  e outros. São condenados, mas pouco depois vem as facilidades, com a singular contradição de cumprirem as penas em casa, cercados pela família e vivendo em conforto indiscutível, financiado por parte do que roubaram.
A lição a tirar desse episódio rocambolesco ainda inconcluso de Pizzolato e apesar da diligência de juízes, do Ministério Publico e da Polícia, Federal é que no Brasil permanece a dicotomia entre as elites e as massas, mesmo ou por conta da vigência da lei. Porque o condenado sem posses, a começar pelo ladrão de galinhas, come o pão que o diabo amassou num dos piores sistemas prisionais do mundo, enquanto os delatores premiados  fartam-se de caviar e das mais modernas compensações que o dinheiro pode comprar. E sempre procurando mais brechas na lei, que bons advogados conseguem encontrar, para em pouco tempo reintegrarem-se por completo na sociedade criada por eles.
LEGISLAÇÃO LENIENTE
A conclusão surge com rapidez: o erro imediato está na legislação leniente que permite tal absurdo.  Em nome dos direitos humanos, foi sendo erigido um sistema capaz de acentuar cada vez mais  separação entre os que podem tudo, ou quase tudo, e os que não podem nada. Aí está o exemplo do Lula, que chegou a São Paulo de “pau-de-arara” e acostumou os filhos à realidade de não haver recursos para realizar simples desejos de crianças, mas hoje tem jatinhos à sua disposição, sítios luxuosos para os fim de semana, triplex  à beira da praia, escritórios e fundações milionárias.
O companheiro mudou de lado, assim como muitos ladrões de colarinho branco nem precisaram mudar. Enquanto persistir esse divisor de águas entre as elites e as massas ficará evidente a injustiça do regime que nos assola, tornando inócuas as tentativas de recuperação econômica, por obra e graça de Joaquim Levy destinadas  a manter os privilégios de uns poucos e penalizar a maioria. Do que necessitamos é de igualdade para todos, dentro da lei. Ou melhor, de novas leis.

COMPROVADO: LULA E DILMA ENCOBRIRAM AS FRAUDES NA PETROBRAS

COMPROVADO: LULA E DILMA ENCOBRIRAM AS FRAUDES NA PETROBRAS

Gabrielli, Lula e Dilma deram cobertura à corrupção na Petrobras
Celso Serra
Eternamente envolvida na correria diária da profissão, talvez a jornalista Suely Caldas, diretora da sucursal do Estadão no Rio, nem se lembre de ter escrito este importantíssimo artigo em 30 de janeiro de 2010. Mas eu não esqueci. Pouco mais de cinco anos depois, o texto comprova claramente o envolvimento do então presidente Lula e da ministra Dilma Rousseff no esquema de corrupção da Petrobras.
A releitura do artigo de Suely Caldas comprova que Lula, Dilma e o então presidente da estatal, Sérgio Gabrielli, foram informados que havia fraudes e superfaturamentos em obras da Petrobras, mas não tomaram nenhuma providência para apurar os crimes e evitar a sangria da empresa, caracterizando crime de responsabilidade por omissão, que é passível de cassação de mandato.
Vamos, então, reler o texto da diretora do Estadão.
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MISTÉRIO NA PETROBRAS
Suely CaldasEstadão
Há um mistério encobrindo fraudes em grandes obras da Petrobrás, e o governo Lula nunca teve consideração nem respeito pelos brasileiros de vir a público esclarecê-lo e responder às acusações do Tribunal de Contas da União (TCU) de práticas de superfaturamento e gestão temerária. O que fez, até agora, foi dar explicações vagas e fajutas, rejeitadas pelo TCU.
Até mesmo o Congresso – abalado por tantas denúncias de corrupção – se envergonhou com o exagero de gastos não explicados e vetou a liberação de recursos em 2010 para parte de quatro bilionárias obras da estatal, até que as irregularidades sejam corrigidas.
Mas a obsessão do governo em esconder os fatos e seguir com as obras suspeitas levou o presidente Lula, na quarta-feira, a suspender o veto, liberar dinheiro para as obras, assumir pessoalmente o ônus político de desautorizar o Poder Legislativo e o TCU e ainda ser visto como cúmplice de aplicações indevidas de dinheiro da Petrobrás.
Espanta a omissão do governo em não apurar as denúncias do TCU. Seu papel deveria ser investigar, identificar e punir responsáveis, corrigir os valores fraudados e vir a público pedir desculpas e se explicar ao País.
NÚMEROS GRANDIOSOS
O assombro aumenta diante da grandiosidade dos números: por que razão, sem nenhuma explicação convincente, o orçamento da Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco (PE), triplicou, saltando de US$ 4,05 bilhões para US$ 12 bilhões?
Como responder à perícia dos técnicos do TCU, que identificaram o superfaturamento absurdo de 1.490% no pagamento de verbas indenizatórias nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro?
Um ano passou desde a conclusão de auditoria do TCU que identificou as fraudes.
Em vez de criar uma comissão de inquérito na empresa para apurar as denúncias, a direção da Petrobrás tratou de construir explicações frágeis, vagas, genéricas e sem fundamentos, que não convenceram ninguém, muito menos os conselheiros e auditores do tribunal. Depois de ouvir argumentos da empresa, o TCU continuou reafirmando as fraudes.
DESDE MARÇO DE 2009
As restrições do TCU foram conhecidas em março de 2009, mas só em 26 de agosto a direção da Petrobrás divulgou ao público sua versão. Preferiu o monólogo da nota oficial em vez de uma entrevista à imprensa em que poderia mostrar planilhas, notas fiscais, números, responder a questionamentos sem medo e não deixar dúvidas.
A nota apontava quatro razões para o orçamento da Refinaria Abreu Lima ter triplicado: 1) a capacidade de refino aumentou de 200 mil para 230 mil barris/dia; 2) a variação da taxa de câmbio; 3) a adoção de um novo sistema de tratamento de gases tóxicos; e 4) o aquecimento da indústria de petróleo.
Mesmo considerando que variáveis como o câmbio são estimadas e previstas no cálculo de qualquer projeto de longo prazo, seria razoável se o novo preço aumentasse em 10%, 20%, mas triplicar, sem explicar detalhes, sem apresentar provas convincentes?
“INTERPRETAÇÕES DIVERGENTES”
Em novembro de 2009, em resposta a questionamentos da imprensa, a direção da estatal resumiu em seu blog: “Não há superfaturamento, sobrepreço ou qualquer outra irregularidade nas obras. O que se verifica nos casos apontados pelo TCU são formulações e interpretações divergentes daquelas adotadas pela Companhia.”
Interpretações diferentes justificam triplicar o preço? Generalidades e ausência de provas deram o tom sistemático das versões da empresa.
Depois de persistente resistência do governo e de partidos aliados, finalmente, em maio de 2009, o Senado criou uma CPI para apurar irregularidades na Petrobrás.
A manipulação e o domínio do governo nos rumos da CPI, com o relator Romero Jucá (PMDB-RR) à frente, representaram a desmoralização política do Senado, humilhado e submisso aos interesses do governo de nada apurar e tudo esconder. A ponto de o ex-presidente Fernando Collor, aliado do governo, apresentar relatório paralelo reclamando por graves e sérias investigações que não foram feitas. O Senado foi um fiasco.
TCU FEZ O SEU PAPEL
Mas, no papel de fiscalizador da aplicação de dinheiro público, o TCU fez o seu trabalho: identificou irregularidades nas Refinarias Abreu Lima (PE) e Presidente Vargas (PR), no Terminal Portuário de Barra do Riacho (ES) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. Ouviu os argumentos da empresa, não foi convencido e recomendou o veto de verbas às obras suspeitas.
Mas Lula derrubou o veto e as obras suspeitas continuarão desviando dinheiro. Este é o mistério da Petrobrás: por que não investigar as fraudes? Para onde vai o dinheiro desviado?
Artigo de Suely Caldas confirma a voz das ruas
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CRIME DE RESPONSABILIDADE JUSTIFICA IMPEACHMENT
Celso Serra
As restrições do TCU foram apresentadas em março de 2009. A Petrobras demorou três meses até apresentar uma justificativa patética para triplicar o valor da obra, dizendo que o refino ia passar de 200 mil barris a 230 mil barris, o acréscimo da capacidade seria inferior a 14%.
Embora o TCU tenha detectado o superfaturamento, a direção da Petrobras procurou abafar o caso, alegando “formulações e interpretações divergentes daquelas adotadas pela Companhia”.
Na data em que a “operação abafa” foi realizada, Dilma ainda presidia o Conselho de Administração da Petrobras. Paulo Roberto Costa e Renato Duque estavam na Diretoria e Barusco era o braço direito do Duque do PT.
Dilma Rousseff participou em 19 de março de 2010 da sua última reunião como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, cargo que assumiu em 2003, no início do governo Lula, quando era ministra de Minas e Energia. O ministro Guido Mantega foi indicado para a presidência do conselho e o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, para ocupar uma cadeira no conselho. Os dois passam a ocupar os cargos após ratificação na Assembléia Geral de Acionistas da Petrobras, que vai ocorrer em 22 de abril de 2010, e também foram omissos quanto à corrupção.
LEMBREM O QUE DISSE DILMA
Dilma avaliou como positiva a sua experiência à frente do conselho e se disse feliz em deixar a empresa em uma situação favorável: “Saio muito feliz porque quando cheguei à Petrobras tinha um nível de investimentos baixo e saio com um nível de INVESTIMENTO elevado, com a empresa tendo descoberto o pré-sal e voltando a investir em refinarias, em petroquímicas, tendo concluído gasodutos. A Petrobras saiu em situação de ser quase insignificante em termelétricas e hoje é uma das grandes empresas nessa área. Participa também da área de biocombustíveis. Convivi com pessoas pelas quais tenho admiração no Conselho. Tenho uma nova visão de Brasil após ter participado do Conselho”.
Dilma disse a verdade, ao afirmar que durante seu tempo na presidência do Conselho de Administração da Petrobras a empresa passou de um “nível de INVESTIMENTO baixo” para um “nível de investimento elevado”. Os superfaturamentos provam isso. Por exemplo, na refinaria Abreu e Lima estava previsto um investimento de US$ 2 bilhões; foram gastos mais de US$ 20 bilhões ou seja, 1.000% a mais. A diferença é de US$ 18 bilhões, ou seja, considerando o investimento previsto (US$ 2 bilhões) daria para construir mais nove refinarias. Quem embolsou esses recursos?   Lembrem que só o Barusco, que nem era diretor da Petrobras, devolveu US$ 97 milhões…
O TCU VETOU OS RECURSOS
A matéria revela que, em 2010, o TCU vetou a liberação de recursos para as mutretas da Petrobras, mas “Lula derrubou o veto e as obras suspeitas continuarão desviando dinheiro”. Esse fato concreto compromete Lula e sua ministra Dilma por improbidade administrativa e crime de responsabilidade, por serem corresponsáveis pelos prejuízos.
O senador Romero Jucá e outros abafaram a CPI no Senado, num procedimento que causou revolta ao senador Fernando Collor, que é da base aliada.
O juiz Sérgio Moro diz que “os possíveis crimes relacionados à Petrobras surgiram na investigação quase acidentalmente, tendo na interceptação sido colhidos poucos indícios deles e que se avolumaram mais intensamente a partir da prisão cautelar em março de 2014 de Paulo Roberto Costa”.
POR FIM, PERGUNTA-SE:
Paulo Roberto Costa vem a ser conhecido como o “Paulinho do Lula” o Renato Duque era o apanhador oficial da propina do PT. Será que foram eles que redigiram a nota fajuta da Petrobras em 26 de agosto de 2009, quando Dilma presidia o Conselho de administração da Petrobras? E também influíram junto ao presidente Lula para ele suspender o veto do TCU aos INVESTIMENTOS? E ainda, orientaram Romero Jucá para abafar a CPI?
Parece mais do que necessário que o “Mistério na Petrobras”, denunciado por Suely Caldas em janeiro de 2010, seja esclarecido e os verdadeiros responsáveis (Lula, Dilma e Gabrielli) recebam as punições previstas em lei.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Farra do Boi: grupo Petrobras já têm 360 mil terceirizados

André Ramalho e Rodrigo Polito
Valor Econômico
Fora do alcance do projeto de lei que regulamenta a terceirização do trabalho (PL 4.330/2004), a Petrobras e suas subsidiárias têm cerca de 360 mil empregados terceirizados que aguardam a regulamentação de suas condições trabalhistas pelo governo. Enquanto o Congresso discute a proposta que amplia as possibilidades de contratação de terceirizados para atividades fim das empresas privadas, o movimento sindical alerta que a estatal já atua à margem da legislação vigente e que, na prática, já é enquadrada como responsável solidária em alguns casos.
Segundo o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, a terceirização na Petrobras vai hoje desde áreas como manutenção até serviços de perfuração de poços. “Quando a Petrobras afreta navios, a operação é da terceirizada. A empresa contrata a plataforma e o serviço da perfuração. Entendemos que é terceirização da atividade-fim”, afirma Rangel, que defende o arquivamento do projeto proposto pelos deputados.
De acordo com dados da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a relação é de cinco terceirizados para cada trabalhador próprio no Sistema Petrobras. Em 1995, havia mais concursados que terceirizados: 46 mil por 29 mil.
SEM DEFINIÇÃO CLARA
Já para Luiz Cezar Quintans, advogado especializado no setor petrolífero, não há uma definição muito clara sobre a atividade-fim e o que a estatal terceiriza ou não. De forma geral, segundo ele, a companhia não terceiriza sua atividade-fim. Apesar de a Petrobras contratar equipamentos e empresas para a os trabalhos de perfuração, por exemplo, o advogado lembrou que a gestão dessa atividade é feita por funcionários da própria petroleira. “É a Petrobras que decide onde furar o poço”, ressaltou ele.
Quintans acredita que, na prática, não haverá muitas mudanças na relação da Petrobras com seus terceirizados, com a exclusão das empresas de economia mista do Projeto de Lei da Terceirização.
Rangel, da FUP, lembra que a terceirização já responde hoje por dívidas das contratadas com trabalhadores e por acidentes de trabalho. “No nosso acordo coletivo de 2013 [com a Petrobras], por exemplo, colocamos uma cláusula instituindo um fundo garantidor, que é a retenção do percentual das faturas lançadas às empresas. Esse percentual cobre os custos trabalhistas no caso de calote por parte da terceirizada”. explica. Procurada, a Petrobras não respondeu.
(reportagem enviada pelo comentarista Guilherme Almeida)
 
 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Socorro Waquim agradeve servidora da Prefeitura de Timon



















Homem de poucas posses, o mototaxista e militante político de Timon, Detudes Almeida, viu-se abatido por uma infecção urinária que quase lhe tira a vida dias atrás. Internado na UPA de Timon, o estado de saúde dele era gravíssimo. Tão grave que alguns chegaram a propagar na cidade que o mototaxista havia morrido. 

Felizmente o pior não aconteceu. Mas não virou um fato real porque parentes e mãos amigas ajudaram Almeidinha. A principal delas foi a da diretora do Caism – o Centro de Assistencia Integrado de Saude Da Mulher de Timon. Maria José, a “Mazé”(na foto acima). Ela, com a recomendação do prefeito Luciano Leitoa que se empenhasse no caso,agarrou a causa de Almeidinha e o acompanhou nos momentos mais difíceis. Foi Mazé que conseguiu uma difícil Unidade de Terapia Intensiva para ele ser transferido da UPA de Timon, unidade que apenas estabiliza o paciente, para o Hospital de Urgência de Teresina, o melhor hospital público da região.

O trabalho de Maria José proporcionou outra atitude de grandeza e digna de elogios: A da ex-prefeita Socorro Waquim, que não abandonou o aliado. Dias atrás ela procurou Mazé e agradeceu o que estava fazendo por Almeidinha. Socorro pediu que a funcionária pública municipal a mantivesse sempre informada sobre o estado de saúde dele. Gesto bonito da ex-prefeita que tirou parte do seu tempo para manifestar preocupação com o seu simpatizante político.


Na enfermaria



Transferido no último final de semana da UTI para a enfermaria do HUT, Almeidinha apresenta melhoras consideráveis. Em conversa com Mazé nesta segunda disse que morreu e voltou a viver. No leito do hospital, onde todo homem é frágil, Almeidinha chorou muito lembrando dos momentos ruins a que tem sido submetido. Mazé, claro, em mais uma atitude de bondade sua com o simples mototaxista, disse: “O pior já passou. Você ainda vai viver muito”.( Do Blog do Elias Lacerda/AZ)

Servidores da educação adiam greve no Piauí


Servidores se reuniram com os secretários da Educação, Rejane Dias; de Administração, Franzé, e da Fazenda, Rafael Fonteles.

 Os servidores administrativos da Educação decidiram suspender o indicativo de greve que estava programado para iniciar nesta terça (7), após reunião em que o governo do Estado mostrou empenho para atender as reivindicações da categoria. O encontro aconteceu na Secretaria de Educação, com a participação da secretária, Rejane Dias, o secretário estadual de Administração, Franzé, e da Fazenda, Rafael Fonteles.
Imagem: DivulgaçãoReunião entre secretários e servidores da Educação(Imagem:Divulgação)Reunião entre secretários e servidores da Educação

Os principais pontos debatidos na reunião foram o reajuste salarial, data base, férias para os vigias, enquadramento e inclusão dos servidores operacionais na lei 6.560.

Em relação ao reajuste salarial, o secretário de Fazenda garantiu que logo após o primeiro quadrimestre será feito um novo levantamento das finanças do Estado, quando o percentual do reajuste e a forma de pagamento serão definidos. Rafael assegurou ainda que o mínimo a ser pago será de 7%, podendo ser repassado de forma parcelada.

Sobre a data base, ficou acertado que o reajuste deste ano será anunciado no mês de maio e que a partir de 2016 passará a ser no mês de janeiro, sendo esta a data base dessas categorias.

Em relação as férias dos vigias, a Secretaria Estadual de Educação irá montar um cronograma de pagamento e um calendário de férias para a categoria.

O secretário estadual de Fazenda acertou com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) que o reenquadramento será feito de acordo com a lei 6.560 e que a inclusão dos operacionais será debatida, podendo também ser incluído neste reenquadramento após o levantamento do quadrimestre e a condição financeira do Estado.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Homem tem traição descoberta após visita de 17 namoradas a hospital



 

Durante conversa, namoradas descobriram que algumas chegaram a ajudar financeiramente o homem por até 9 anos

O DIA
China - Um chinês sofreu um leve acidente de carro e acabou tendo um surpresa desagradável quando foi levado ao hospital. O homem, identificado como Yuan pela mídia local, recebeu a visita de suas 17 namoradas no hospital na cidade de Changsha, na província de Hunan, na China.
Após a visita, todas elas acabaram descobrindo que "dividiam" o mesmo homem por meses e até anos, em alguns casos. Quando Yuan estava no hospital, os médicos contatam os parentes do chinês e todas as namoradas apareceram no hospital praticamente ao mesmo tempo. Tanto os funcionários do hospital, quanto as 17 mulheres ficaram surpresas quando descobriram a verdade.
Homem tem traição descoberta após visita de 17 namoradas a hospital na China
Foto:  Reprodução
Li, que saia com o homem por um ano e meio, disse que ficou decepcionada com o caso. "Eu fiquei preocupada quando soube que ele estava no hospital, mas quando comecei a ver mais e mais meninas lindas chegando aqui para vê-lo, eu não conseguia parar de chorar", relatou a um jornal local.
Li ainda contou que ela e as outras 16 namoradas criaram um grupo online para conversar e esclarecer os fatos e descobriram que algumas chegaram a ajudar financeiramente o homem por até nove anos.
Outra namorada, Xiao Ting afirmou que achava que Yuan era "o cara certo" para ela e já estava começando a planejar o casamento. Wang Fang disse que tem um filho com o chinês e não sabe o que fazer. "Eu não o amo mais, mas amo muito meu filho. O que vou fazer agora?".
Muitos internautas criticaram Yuan nas redes sociais, mas grande parte das pessoas ficou admirada com a capacidade do chinês de manter 17 relacionamentos por tanto tempo. A polícia local começou uma investigação sobre alegações de fraude envolvendo o chinês.

DESMANCHANDO O MILAGRE QUE OS PORTUGUESES FIZERAM


Carlos Chagas
Não dá mais para segurar. Nem para compor, amaciar, tergiversar. Ou se adotam mudanças radicais e profundas nas instituições e nas pessoas ou o país se desagrega. Porque nunca se roubou tanto como nessa tríplice aliança entre governo, empreiteiras e políticos.
Governo, por nomear bandidos para a direção de suas empresas, ávidos de permitir o assalto ao patrimônio público, do qual retiram fortunas em benefício próprio. Empreiteiras, porque, mancomunadas com altos dirigentes das estruturas governamentais, superfaturam obras e serviços, obtendo contratos e aditivos falsos para enriquecer às custas dos cofres da nação. Políticos, porque responsáveis pelas nomeações, junto ao   governo que dominam, exigindo das empreiteiras altos percentuais dos negócios escusos.
Os últimos meses estão mostrando que não apenas na Petrobras corria lama em vez de petróleo. Na construção de hidrelétricas e termoelétricas, na implantação de ferrovias e rodovias, portos e demais obras, é a mesma coisa. No fornecimento de produtos e na oferta de serviços, também. Até no organismo encarregado de zelar pela cobrança de impostos. Dificilmente se encontra um importante setor da administração pública que não esteja infestado por dirigentes corruptos, empresas privadas e políticos.
DERRUBAR O TRIPÉ
Urgente se torna derrubar o tripé. Primeiro através de um governo capaz de identificar, substituir e punir quantos bandidos estiverem incrustados em suas estruturas. Depois, por fiscalização tão rígida capaz de levar as empresas a perceber como mais lucrativa a honestidade do que a roubalheira. Por último, depois de ampla reforma política, depurar os partidos e afastar a corrupção das práticas eleitorais.
Como se chegará a tanto? Trocar o governo poderá constituir-se em solução extrema, caso ele não se recicle em tempo recorde por meio da defenestração de ministros ineptos, representantes de partidos, e sua substituição por técnicos e similares de comprovada capacidade, em condições de recuperar as empresas públicas danificadas. Importante também será, por meio do Congresso, delegar ao Ministério Público, o Judiciário e a Polícia Federal mecanismos de ação cirúrgica para a investigação, identificação e condenação de quantos estiverem implicados nesse festival de corrupção.
Fora daí será a   desagregação nacional. Nossa transformação num conjunto cada vez mais dissociado de um futuro comum e da vontade de buscá-lo. Estará desfeito o milagre produzido pelos portugueses, que nos legaram um país uno e indivisível em meio ao fracionamento da América Espanhola.

CHARGE DO SPONHOLZ